Banca de DEFESA: Josiane Santos Batista Carioca de Paula

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Josiane Santos Batista Carioca de Paula
DATA : 22/03/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Presencial - Projeto NEPBIO
TÍTULO:

IMPACTO DOS CÓRREGOS URBANOS NA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Águas urbanas, Gás carbônico, Macrófitas aquáticas, Sazonalidade


PÁGINAS: 51
RESUMO:

O estudo sobre os gases de efeito estufa, em especial o CO2, em águas interiores tem sido fundamental para somar a contribuição desses ambientes no balanço global do Carbono. Neste quesito, as águas urbanas compostas por rios ou córregos têm servido como potenciais pontos de emissão de gases de efeito estufa. Sendo assim, este trabalho objetivou analisar o impacto dos córregos urbanos na emissão do CO2 por fluxo difusivo na interface água-atmosfera. No primeiro capítulo realizou-se uma pesquisa em quatro córregos/canais urbanos, que desaguam em um dos principais rios do Pantanal (rio Paraguai). Para tal, usamos uma câmara flutuante sobre macrófitas aquáticas e em leito aberto, considerando o fluxo (emissão e/ou absorção de CO2). As coletas foram realizadas nas estações de chuva (fevereiro) e estiagem (setembro) do Pantanal. Durante o período de chuvas, os córregos apresentaram entre 5 e 40 % de cobertura vegetal, enquanto na estiagem foi de 80 a 100 %. O período chuvoso apresentou uma emissão de cerca de duas vezes maior que no período estiagem (5.180,64 ± 8.196,20 mg m-2 dia-1 e 2.654,92 ± 7.190,64 mg m-2 dia-1, respectivamente). Somente em um dos córregos analisados, não foi possível encontrar absorção de CO2 por macrófitas, enquanto os outros três apresentaram absorção por esses vegetais. No segundo capítulo, estudou-se a dinâmica temporal da emissão de CO2 por fluxo difusivo na interface água-atmosfera em um córrego urbano do município de Cáceres, MT, Brasil, considerando as emissões em leito aberto e sobre as macrófitas aquáticas ao longo de um ciclo de 24 horas, durante nove meses (outubro 2021 a junho 2022). A câmara foi usada em leito aberto e sobre as macrófitas do gênero Pontederia sp. Observou-se que as macrófitas apresentaram absorção e/ou emissão de CO2, ao passo que o leito aberto, apresentou apenas emissão de CO2 ao longo do ciclo de 24 horas. A variação do fluxo de CO2 pode se alterar, dependendo do horário observado ou do período do ano. Os horários de 09:00 horas e 12:00 horas apresentaram os maiores picos de absorção de CO2 pelas macrófitas e os horários de 18:00 horas e meia-noite apresentaram os maiores picos de emissão de CO2. Os córregos e/ou canais urbanos são ambientes extremamente negligenciados. Sugerimos que políticas públicas sejam objetivas e práticas para a retomada desses ambientes como espaços importantes para a sociedade, bem como para a redução dos impactos desses ambientes na contribuição dos gases de efeito estufa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 118188001 - ERNANDES SOBREIRA OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 420.965.451-53 - CELIA ALVES DE SOUZA - UNEMAT
Interno - 118181008 - WILKINSON LOPES LAZARO
Externo à Instituição - BEATRIZ FERRAZ BUHLER - SEDUC - MT
Notícia cadastrada em: 15/03/2023 13:28
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