Banca de QUALIFICAÇÃO: Josiane Santos Batista Carioca de Paula

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Josiane Santos Batista Carioca de Paula
DATA : 13/02/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

IMPACTO DOS CÓRREGOS URBANOS NA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Águas urbanas, Gás carbônico, Macrófitas aquáticas, Sazonalidade


PÁGINAS: 47
RESUMO:

De PAULA, Josiane Santos Batista Carioca. IMPACTO DOS CÓRREGOS
URBANOS NA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA. Cáceres:
UNEMAT, 2023. Xx p. (Dissertação-Mestrado em Ciências Ambientais1, 2.
O estudo sobre os gases de efeito estufa, em especial o CO2, em águas interiores tem sido fundamental para somar a contribuição desses ambientes no balanço global do Carbono. Neste quesito, as águas urbanas  compostas por rios ou córregos têm servido como potenciais pontos de emissão de gases de efeito estufa. Sendo assim, este trabalho objetivou analisar o impacto dos córregos urbanos na emissão do CO2 por fluxo difusivo na interface água-atmosfera. No primeiro capítulo realizou-se uma pesquisa em quatro córregos urbanos, que desaguam em um dos principais rios do Pantanal (rio Paraguai). Para tal, usamos uma câmara flutuante sobre macrófitas aquáticas e em leito aberto, considerando o fluxo (emissão e/ou absorção de CO2). As coletas foram realizadas nas estações de chuva (fevereiro) e estiagem (setembro) do Pantanal. Durante o período de chuvas, os córregos apresentaram entre 5 e 40 % de cobertura vegetal, enquanto na estiagem foi de 80 a 100 %. O período chuvoso apresentou uma emissão de cerca de duas vezes maior que no período estiagem (5.180,64 ± 8.196,20 mg m-2 dia-1 e 2.654,92 ± 7.190,64 mg m-2 dia-1, respectivamente). Somente em um dos córregos analisados, não foi possível encontrar absorção de CO2 por macrófitas, enquanto os outros três apresentaram absorção por esses vegetais. Já no segundo capítulo, estudou-se a dinâmica temporal da emissão de CO2 por fluxo difusivo na interface água-atmosfera em um córrego urbano do município de Cáceres, MT, Brasil, considerando as emissões em leito aberto e sobre as macrófitas aquáticas ao longo de um ciclo de 24 horas, durante nove meses (outubro 2021 a junho 2022). A câmara foi usada em leito aberto e sobre as macrófitas do gênero Pontederia sp. Observou-se que as macrófitas apresentaram absorção e/ou emissão CO2, ao passo que o leito aberto, apresentou apenas emissão de CO2. As macrófitas podem emitir ou absorver esse gás dependendo do período do dia, sendo o noturno, apenas emissão de CO2. As variações do fluxo de CO2 se apresentaram diferentes também ao longo dos meses estudados. Deve-se  considerar o impacto das macrófitas aquáticas no equilíbrio da emissão de GEE em córregos urbanos, bem como, destacar a importância desses corpos d’água para a sociedade. As macrófitas aquáticas são importantes para a redução de CO2 podendo ser mais bem exploradas para o paisagismo e como fonte de redução de carbono atmosférico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 118188001 - ERNANDES SOBREIRA OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 420.965.451-53 - CELIA ALVES DE SOUZA - UNEMAT
Externo à Instituição - BEATRIZ FERRAZ BUHLER - SEDUC - MT
Notícia cadastrada em: 11/02/2023 19:25
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