Banca de DEFESA: PALOMA CARDOSO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PALOMA CARDOSO DE OLIVEIRA
DATA : 29/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do Google Meet
TÍTULO:

A REPRESENTAÇÃO FEMININA EM MITOS DE ORIGEM: GÊNESIS E POPOL VUH


PALAVRAS-CHAVES:

Representação feminina,  Gênesis, Popol Vuh, Mito de origem, Arquétipo. 


PÁGINAS: 110
RESUMO:

A presente dissertação situa-se na linha de pesquisa Literatura, História e Memória Cultural que apresenta uma análise da representação da figura feminina dentro dos mitos de origem. Tomamos como corpus literário o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, uma narrativa judaico-cristã, e Popol Vuh importante livro maia-quiché. Abordaremos as duas narrativas míticas que carregam cosmovisões diferentes e promovem significados diferentes da representação feminina a partir do modo como é narrado a criação da mulher em cada um dos mitos. Portanto, tem-se por objetivo analisar as figuras de Eva, na narrativa bíblica, e as figuras de Ixmucané e Ixquic na narrativa maia-quiché. Para tanto, traçaremos um percurso das representações femininas oriundas da cultura ocidental que contribuem para o arquétipo associado à figura de Eva e permeiam os discursos sobre a figura feminina até a atualidade. Analisando essa narrativa, a partir da qual se baseou as relações sociais da sociedade ocidental, considerando que o mito corroborou para o apagamento e silenciamento da figura feminina. Para a realização deste estudo adotou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica e analítica. Conta-se com um referencial teórico e crítico que subsidia análises das obras míticas como Campbell (1997), Eliade (1963 e 1972), Lévi-Strauss (1973), Brunel (2000). Para nos amparar teoricamente na  discussão sobre arquétipo e representação do feminino dentro dos mitos, tomamos como base teórica críticos como Marina Warner (1999), Jeanne-Marie Gagnebin (1997), Martha Robles (2006), Abraham (1994), e Jung (2000) para abordarmos com embsamento o conceito de arquétipo, assim como Carvalho (2013) e Bastos (2011) muito importantes para o entendimento do mito maia-quiché que se apresenta de modo não-linear e sem seguir uma ordem cronológica em comparação aos mitos europeus, entre outros que foram muito importantes para o desenvolvimento dessa dissertação e a discussão a cerca das representações das figuras femininas e os arquétipos gerados a partir deles.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 131915001 - ALEXANDRE MARIOTTO BOTTON
Externo ao Programa - 35910002 - NEODIR PAULO TRAVESSINI
Externo à Instituição - IVANA FERIGOLO MELO - UFSM
Notícia cadastrada em: 20/03/2023 10:34
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