Banca de DEFESA: TAYNÃ FERNANDES NUNES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TAYNÃ FERNANDES NUNES
DATA : 30/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Nova Xavantina, Online
TÍTULO:

ANÁLISE DO ESTRESSE HÍDRICO EM ESPÉCIES ARBÓREAS NA TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Floresta, tropical, ecofisiologia, arvores, traços funcionais, Amazonia, Cerrado, mortalidade de árvores


PÁGINAS: 35
RESUMO:

O aumento da frequência e intensidade de secas severas podem alterar a estrutura, produtividade e composição das florestas ao aumentar as taxas de mortalidade arbórea. Portanto, as características hidráulicas são fundamentais para auxiliar nas previsões sobre como mudanças climáticas poderão afetar a dinâmica de florestas. Nós exploramos a variação na regulação estomática e vulnerabilidade hídrica (P50) e associamos essas características às taxas vitais de espécies arbóreas em uma floresta de transição Cerrado-Amazônia, onde o stress hídrico é mais acentuado. Os objetivo gerais do trabalho foi quantificar estratégias de regulação estomática numa floresta de transição entre a Amazônia e o Cerrado e definir limiares ecofisiológicos que indiquem a vulnerabilidade hídrica de diferentes espécies da região. As seguintes hipóteses foram testadas: (i) as espécies arbóreas da Tanguro não abrem os seus estômatos totalmente durante o dia; (ii) as árvores nesses ambientes possuem uma via hidráulica demasiadamente resistente ao embolismo; (iii) as árvores que não regulam a perda de água durante o dia (deixam os estômatos abertos) possuem uma probabilidade maior de morrerem durante secas. Descobrimos que: (i) existe uma baixa regulação estomática entre as espécies, mas que algumas espécies conseguem atingir uma alta amplitude de valores médio do potencial hídrico foliar (Ψf); (ii) o valor médio de perda de condutividade (P50) não foi menos negativo do que outras florestas da Amazônia; (iii) A resistência à cavitação foi positivamente relacionada com a taxa de mortalidade. Esses resultados sugerem que as espécies de árvores na Tanguro apresentam diferentes estratégias ecológicas para lidar com o stress hídrico ambiental. 

 
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 220.974.038-08 - PAULO MONTEIRO BRANDO - NENHUMA
Interno - 996.005.011-49 - DIVINO VICENTE SILVÉRIO - UnB
Interno - 986.188.651-68 - SIMONE MATIAS DE ALMEIDA REIS - UNEMAT
Externo à Instituição - ELIANE GOMES ALVES - MPG
Notícia cadastrada em: 29/11/2021 07:52
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