Banca de QUALIFICAÇÃO: TATIANE GOMES DE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TATIANE GOMES DE ALMEIDA
DATA : 10/12/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Defesa via Video-Conferência
TÍTULO:

O impacto da dengue no mato grosso e suas relações ambientais


PALAVRAS-CHAVES:

Incidênciapluviosidade; predação; larvófagos; córregos


PÁGINAS: 54
RESUMO:

A dengue é uma doença viral que tem como agente causador um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que utiliza a água, não necessariamente limpa, para se reproduzir. Essa doença se tornou um grave problema de saúde pública, devido à dificuldade de se controlar a propagação deste vetor. Assim, medidas alternativas precisam ser estudadas para combater a proliferação do mosquito. Essa pesquisa buscou caracterizar espacialmente e temporalmente a dinâmica da dengue no estado de Mato Grosso, identificar se três espécies nativas de peixes de córregos urbanos eram capazes de predar larvas do Aedes aegypti e observar a presença do A. aegypti em Córregos urbanos. Este é um estudo epidemiológico e descritivo da taxa de incidência e da mortalidade por dengue, procurando correlacionar com pluviosidade, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Densidade Demográfica e o Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (ISLU). Também foram realizados experimentos de predação em condições laboratoriais utilizando três espécies de peixes (Moenkhausia dichroura, Astyanax asuncionensis e Aequidens plagiozanatus), em que larvas do A. aegypti foram ofertadas para as espécies para identificar se haveria predação; e, por fim, foi realizada a busca ativa pelo A. aegypti em três córregos urbanos da cidade de Cáceres. A incidência de dengue não apresentou relação significativa com a densidade demográfica (R²= 0,0025; p=0,56), porém apresentou relação com a pluviosidade (R²=0,0019; p<0,05). O mês de janeiro apresentou maior incidência (83,27/100 mil habitantes). O A. plagiozanatus atingiu 97,4% de predação, já M. diehroura e A. asuncionensis apresentaram comportamentos semelhantes, atingindo 64,52% e 54,92% de predação, respectivamente. Foram capturados cinco vetores na forma adulta na foz do córrego Sangradouro as suas margens, além de 57 larvas nos estágios I, II, III e IV do A. aegypti. A dengue revelou picos epidêmicos com altas taxas de incidência em Mato Grosso, não apresentando relação com Densidade Demográfica, porém expressou relação significativa com a pluviosidade. As espécies de peixes nativas brasileiras apresentaram competência como predadoras de larvas do A. aegypti. No córrego urbano Sangradouro foram encontrados larvas e mosquito adultos do vetor transmissor da dengue. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 65536013 - CLAUMIR CESAR MUNIZ
Interno - 61265003 - ANTONIO FRANCISCO MALHEIROS
Interno - 118188001 - ERNANDES SOBREIRA OLIVEIRA JUNIOR
Externo à Instituição - FATIMA APARECIDA DA SILVA IOCCA - UNEMAT
Externo à Instituição - MILAINE FERNANDES DOS SANTOS - UFV
Notícia cadastrada em: 01/12/2021 16:23
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