Banca de DEFESA: VÂNIA ROMANCINI MUSACHI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VÂNIA ROMANCINI MUSACHI
DATA : 31/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual
TÍTULO:

 

TRAJETÓRIAS DE SISTEMAS IDENTITÁRIOS DE PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA NO CONTEXTO DA AMAZÔNIA NORTE-MATO-GROSSENSE

PALAVRAS-CHAVES:

Identidade. Professor de Língua Inglesa. Narrativas. Sistemas Adaptativos Complexos

PÁGINAS: 226
RESUMO:

Esta pesquisa objetiva apresentar a trajetória dos sistemas identitários do(a) professor(a) de Língua Inglesa (LI) do contexto da Amazônia Legal pelo viés dos sistemas adaptativos complexos (SAC), no intuito de compreender como esse profissional tem constituído sua identidade em tempos considerados como moderno e pós-moderno, nos quais a globalização desempenha papel fundamental na constituição da(s) identidade(s) e a LI tem sido reconhecida como uma língua em contínua expansão. Assim, fundamentada em sociólogos e estudiosos da área da identidade, como Lakoff e Johnson (1980, 2002), Giddens (1991, 1999, 2002), Baumam (2005), Morin (2005, 2008, 2011, 2018), Resende (2009), Block (2014), Woodward (2014), Silva (2014) e Hall (2014, 2015), essa dissertação apresenta o conceito de identidade não como essência ou um fato da natureza, mas como construções simbólicas, discursivas e sociais compostas por elementos diversos ou atributos emergentes da interação entre o sujeito e seu contexto social, cultural, econômico, histórico e político. Tendo em vista a multiplicidade de identidades que podem emergir no decorrer de uma trajetória de vida, analisar a(s) identidade(s) do(a) professor(a) de LI pela perspectiva dos sistemas adaptativos complexos, é relevante para os estudos linguísticos, considerando que esse é um sistema aberto, dinâmico, composto de inter-relações entre elementos biológicos, psicológicos, sociais e todas as dimensões implicadas na constituição de identidades. Para tanto, essa investigação utiliza como base teórica a Teoria da Complexidade na perspectiva dos autores Larsen-Freeman (1997), Paiva (2007, 2011, 2014, 2016), Martins e Braga (2007), Larsen-Freeman & Cameron (2008), Resende (2009), Sade (2009, 2011), Paiva e Borges (2011), Azevedo e Borges (2013), Silva e Borges (2016) e Borges (2018). A metodologia adotada é de cunho qualitativo/interpretativo e a análise orientada pelo paradigma da complexidade. Com essa base epistemológica o procedimento para coleta de dados foi desenvolvido por meio de entrevista narrativa. Os dados obtidos possibilitaram compreender a trajetória da constituição identitária como um processo vivo, aberto, dinâmico, adaptativo, não linear e complexo e verificar que a identidade não é um atributo fixo, unificado, mas um fenômeno que acontece na interação com o mundo. Os resultados caracterizam a trajetória dos sistemas identitários do(as) professores (as) de LI do contexto Amazônico como um SAC, haja vista que por meio do discurso e da interação entre as diversas comunidades de práticas e os variados contextos (sociais, culturais, políticos, econômicos e históricos) novos fractais identitários emergem e coexistem no todo identitário, contribuindo para a formação da identidade pessoal, social, profissional e única do indivíduo. Portanto, é possível afirmar que as identidades se encontram em constante transformação e (re)construção.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 82419001 - OLANDINA DELLA JUSTINA
Interno - 62022008 - LEANDRA INES SEGANFREDO SANTOS
Interno - 52936012 - JULIANA FREITAG SCHWEIKART
Externo à Instituição - ELAINE FERREIRA DO VALE BORGES - UEPG
Externo à Instituição - JULIANA REICHERT ASSUNÇÃO TONELLI - UEL