Banca de DEFESA: ANDRESSA EVELLYN DE FREITAS HADDAD

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRESSA EVELLYN DE FREITAS HADDAD
DATA : 09/07/2025
HORA: 13:00
LOCAL: Plataforma Google Meet: Link da videochamada: https://meet.google.com/gap-tmdn-obv
TÍTULO:

O FENÔMENO INSTAPOESIA NA CULTURA DIGITAL: percursos, deslocamentos, análises e críticas


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura digital; instapoesia; desconstrução; autoria feminina.


PÁGINAS: 142
RESUMO:

O avanço tecnológico, que ganhou grande força no século XXI, propiciou mudanças significativas nas mais diversas áreas da sociedade. Sendo a arte e a cultura produtos humanos, estão sujeitas às influências históricas, políticas e sociais do contexto em que são produzidas. Nessa perspectiva, o meio virtual impulsionou a consolidação de uma arte digital – ou “ciberarte” – que permite a exploração de múltiplas formas de expressão, tanto das artes visuais quanto da literatura. Nesse contexto, a instapoesia, um produto dessa forma virtual de fazer e ler literatura, provoca reflexões sobre sua estrutura e legitimidade ao mesmo passo que contribui para a visibilidade de autores historicamente marginalizados pelo mercado editorial, reforçando movimentos femininos na esfera digital. Tendo isso em vista, a pesquisa investigou como se configura esse fenômeno na cultura digital através do protagonismo feminino na cena contemporânea. A metodologia empregada foi a crítico-bibliográfica, partindo de revisão bibliográfica de estudiosos da área, como Pierre Lévy (1999), Katherine Hayles (2009) e Lucia Santaella (2021; 2022); acerca do contexto histórico digital atual, compôs-se textos de filósofos como Umberto Eco (1979) e Theodor W. Adorno (2021) e suas implicações para a composição de uma cibercultura e de posições ideológicas e polarizadas quanto à emergência e integração dos produtos de massa e das novas tecnologias; ademais, fundamentou-se na teoria da desconstrução proposta por Jacques Derrida (1973) e nas contribuições sobre o subgênero instapoesia de Mayra Lynn Assink (2019); as questões de autoria e representação feminina na lírica em tempos digitais foram debatidas a partir da análise de poemas selecionados dos perfis das instapoetas @euisadorasofia, @verenasmith, @melduartepoesia, @claricefreire e @ondejazzmeucoracao, com a contribuição de pesquisadores como Hélène Cixous (2022), Virginia Woolf (2022), bell hooks (2019), Judith Butler (2017), Lucia Santaella (2013), Jacques Lacan (2005) e Michel Foucault (2004).  Com isso, foi destacada a necessidade de que os estudos literários sejam abertos aos estudos de literatura digital, tendo em vista que a web 4.0 se configura também como um espaço de expansão do gênero lírico e de textos de autoria feminina.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - LIVIA RIBEIRO BERTGES - IFMT
Presidente - 047.411.066-40 - LUCIANA BRANDÃO LEAL - PUCMinas
Externa à Instituição - Raquel Beatriz Junqueira Guimarães - PUCMinas
Externo à Instituição - SÍLVIO RODRIGO DE MOURA ROCHA - UFV
Notícia cadastrada em: 18/06/2025 07:46
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