ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE NO ENSINO DA LÍNGUA MATERNA
Oralidade; Letramento; Multiletramentos; Ensino Fundamental; TDICs
A pesquisa-ação intitulada “Estratégias para o Desenvolvimento da Oralidade da Língua Materna” foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS/Sinop – MT, na área de concentração Linguagens e Letramentos, linha de atuação Estudos da linguagem e práticas sociais, vinculada ao, vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisa de Formação Docente, Gestão e Prática Educacional (GEPOFE). O estudo foi realizado no Ensino Fundamental I, com a turma do 2º ano I, na Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo Damasceno, em Sinop – MT. Teve como objetivo geral analisar possibilidades de aprimoramento da expressão oral dos alfabetizandos por meio da exploração de diferentes gêneros comunicativos, fortalecendo a fluência verbal e contribuindo para a superação de dificuldades na articulação das palavras. Entre os objetivos específicos, destacam-se: favorecer a confiança, a criatividade e a imaginação dos educandos em um ambiente que valorize a oralidade; incentivar a organização e a clareza das ideias expressas oralmente; estimular a escuta ativa e a interação entre os estudantes; além de descrever e analisar as informações geradas ao longo das atividades desenvolvidas. A abordagem metodológica adotada foi qualitativa, com base em uma sequência de atividades planejadas segundo os princípios de Zabala (2009), alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018) e interpretadas à luz das contribuições de Bortoni-Ricardo (2011). As práticas pedagógicas propostas incluíram rodas de conversa, contação e reconto de histórias, dramatizações, entrevistas, uso de mídias digitais e seminários. A fundamentação teórica está ancorada em autores como Antunes (2003), Marcuchi (2001), Carvalho Ferrarezi (2018), Doz (2004) e Rojo (2012), que reforçam a necessidade de tratar a oralidade como conteúdo curricular, associado ao letramento e aos multiletramentos. Os resultados apontam que, ao integrar oralidade, tecnologias e práticas sociais, é possível desenvolver a competência comunicativa dos alunos, promover a participação ativa em contextos significativos e valorizar a diversidade linguística e cultural presente na sala de aula.