Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA EMANOELI DOS SANTOS RONDON

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA EMANOELI DOS SANTOS RONDON
DATA : 19/05/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Cáceres
TÍTULO:

A REPRESENTATIVIDADE DA ÁFRICA EM NARRATIVAS FÍLMICAS: do imaginário a ressignificação

 

PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: África; Imaginário; Leitura fílmica.

 

PÁGINAS: 21
RESUMO:

O continente africano, berço da humanidade, é rico em diversidades históricas, culturais, étnicas e sociais, entretanto, muitas vezes é significado pelo brasileiro através de um olhar negativo e estereotipado, sendo associado a misérias, guerras e desigualdades, ou ainda só é lembrado por sua fauna exuberante e safáris. Nesta direção, o presente trabalho busca compreender como se dá a formação de imagens negativas em narrativas fílmicas e quais os efeitos de sentido são produzidos nos sujeitos que as consomem. Ao investigarmos essas representações, podemos observar como elas circulam frequentemente pelas mídias e assim podemos problematizar essas construções discursivas na tentativa de contribuir para a formação de uma geração que reconheça e valorize a complexidade da África, além de promover uma educação que respeite a diversidade cultural. O meu propósito é entender, à luz da Análise de Discurso, a construção do imaginário sobre África através da leitura de filmes - “O Rei Leão”; “Madagascar”; “Super Sema”; - analisando o seu funcionamento histórico-ideológico. Nesse ínterim, adotamos como teoria de base a Análise de Discurso materialista, representada por Michel Pêcheux, na França, e ampliada por Eni Orlandi, no Brasil. Propomos trabalhar a leitura de filmes de animação com o 6º Ano B do ensino fundamental na Escola Estadual Militar Tiradentes lº Ten PM Carlos Henrique Paschoiotto Scheifer, em Pontes e Lacerda-MT como uma estratégia para desconstruir essas imagens negativas, o que pode ampliar nossa compreensão sobre o continente e suas múltiplas realidades. Como um produto final, a proposta de nosso trabalho é criar condições para que o aluno possa produzir um vídeo, uma vez que a criação de seu próprio objeto audiovisual possibilitará a construção do seu conhecimento e abrirá espaços para a atribuição de sentidos, desestabilizando o funcionamento do discurso autoritário que predomina na escola.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 722.675.428-20 - ENI DE LOURDES PUCCINELLI ORLANDI - UNEMAT
Interna - 132232001 - MARISTELA CURY SARIAN
Externo à Instituição - GRECIELY CRISTINA DA COSTA - UNICAMP