Banca de DEFESA: WANDERLEIA PEREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WANDERLEIA PEREIRA DA SILVA
DATA : 20/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala vídeo conferência do mestrado em Educação PPGEdu UNEMAT
TÍTULO:

IMAGINÁRIOS SOBRE PANDEMIA E EDUCAÇÃO:

O OLHAR DE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE TANGARÁ DA SERRA-MT, CONFORME APORTES DA COMUNICAÇÃO, ARTE E PEDAGOGIA WALDORF

 

PALAVRAS-CHAVES:

 Pandemia; Ensino Fundamental; imaginários; Antroposofia; Fenomenologia. Artes. Comunicação.

PÁGINAS: 163
RESUMO:

Esta dissertação de mestrado é fruto de uma pesquisa que surgiu sobre as inquietações da pesquisadora acerca do impacto da pandemia de COVID-19 no imaginário de estudantes do Ensino Fundamental I, em introdução escolar, – as crianças da pandemia -, bem como o papel das tecnologias e das comunicações neste processo. Para tentar responder esse dilema, esta pesquisa propôs um olhar sedimentado por referentes interdisciplinares dos campos da Comunicação e Educação, tendo como norte a Pedagogia Waldorf e a fenomenologia da percepção, entrelaçando a importância do “fazer”, da exploração do mundo objetivo, da arte no desenvolvimento crítico das crianças, frente às tecnologias. Assim, o objetivo principal deste trabalho é, através da escuta e da interpretação de seu fazer artístico, tentar desvelar elementos do imaginário sobre a pandemia de COVID-19 e a Educação, para os sujeitos da pesquisa. As reflexões sobre a Educação foram embasadas a partir do olhar antroposófico de Rudolph Steiner e as reflexões subjacentes de Rosely Romanelli articuladas ao olhar Fenomenológico de Maurice Merleau-Ponty. A noção de Imaginário foi trabalhada a partir de Michel Maffesoli. O pensamento sobre Comunicação, Cognição e Educação foi costurado principalmente partir de Marshall McLuhan e Michel Desmurget. Trata-se de uma pesquisa empírica, qualitativa. Os sujeitos foram alunos do Ensino Fundamental, do terceiro ano A, de uma escola, na cidade de Tangará da Serra, no Estado brasileiro de Mato Grosso. Como técnica de coleta de dados foi instrumentalizadas a Roda de conversa com apoio da técnica da Arte como método. Em síntese, a pesquisa apontou uma grande prevalência no imaginário partilhado pelos estudantes, bem como o vírus sendo representado como um monstro que isolava a todos em suas residências, gerando angústias; a necessidade da socialização escolar para superar o isolamento; a tecnologia e sua subjacente influência no binômio Educação Formal/Educação Informal, através da internet – jogos online - e do audiovisual – canais das redes sociais, animações, filmes. A rigor, além das discussões proporcionadas, esta pesquisa aponta para um imaginário sobre a pandemia e a Educação calcada nas relações sociais, ainda que o impacto do mundo digital se aparenta hegemônico.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 138555001 - ROSELY APARECIDA ROMANELLI
Interna - 83216100 - MARIA DO HORTO SALLES TIELLET
Externa à Instituição - 624.772.699-68 - TANIA STOLTZ - UFPR