Banca de DEFESA: LUCAS VALÉRIO CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS VALÉRIO CAMPOS
DATA : 04/04/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Sala virtual
TÍTULO:

ETNOMATEMÁTICA E SABER AMBIENTAL: Os conhecimentos gerados e praticados nos espaços habitados por povos indígenas, expressos nos resultados das pesquisas acadêmicas do PPGECII/UNEMAT.

PALAVRAS-CHAVES:

Educação Ambiental; Racionalidade Ambiental; Saberes Indígenas.

PÁGINAS: 160
RESUMO:

Esta dissertação teve como propósito descrever e produzir teorizações sobre os saberes e fazeres relacionados à racionalidade e ao saber ambiental dos povos indígenas, lançando um olhar atento às dissertações, produtos educacionais e narrativas dos mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Contexto Intercultural Indígena (PPGECII) da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Por meio de uma abordagem qualitativa, a História Oral foi adotada como metodologia, revelando-se um caminho sensível e potente de escuta, interpretação e valorização das vozes dos mestrandos e egressos. As entrevistas, transcritas e analisadas com profundo respeito às cosmovisões indígenas, destacaram a sabedoria ancestral como um alicerce indispensável para a construção de uma epistemologia ambiental comprometida com a sustentabilidade e a justiça social. Aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), sob o número de Protocolo CAAE: 76220623.5.0000.5166, esta pesquisa não se restringiu apenas a descrever os saberes, mas nos dedicamos a realizar um verdadeiro encontro entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes indígenas. Os saberes indígenas oferecem uma racionalidade ambiental que transcende a materialidade, integrando o humano, o espiritual e o natural em uma rede de interdependências. Reconhecer e integrar essas perspectivas às políticas públicas e à educação não é apenas uma questão de justiça histórica, mas uma necessidade urgente para superar a alienação que separa o ser humano de sua essência natural. O saber indígena não deve ser visto apenas como uma alternativa: ele é um guia essencial para a sobrevivência planetária e para a construção de um futuro, onde o sagrado e o ambiente coexistam em harmonia, como partes inseparáveis de um mesmo equilíbrio universal.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 45557013 - JOÃO SEVERINO FILHO
Interno - 86016007 - ADAILTON ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - JOSÉ ROBERTO LINHARES DE MATTOS - UFF