Banca de DEFESA: MATHEUS SILVA GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS SILVA GONÇALVES
DATA : 02/07/2025
HORA: 14:00
LOCAL: UNEMAT ONLINE
TÍTULO:

RACISMO NO FUTEBOL E ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-Chave:Racismo no futebol; Ensino de História; ProfHistória.


PÁGINAS: 108
RESUMO:

O racismo no Brasil tem suas raízes históricas na formação da sociedade brasileira e nas teorias raciais do século XIX. Nesse contexto, se desenvolveu uma concepção negativa sobre a população negra, inferiorizando-as e desumanizando-as em relação aos brancos. Compreendemos esse processo como responsável pela origem do racismo estrutural no Brasil. A inserção do futebol no Brasil no final do séc. XIX, não se deu de forma homogênea entre as classes sociais. Inicialmente, o esporte funcionava como mecanismo de distinção social entre a burguesia e as camadas populares. Nesse cenário, o objetivo desta pesquisa é compreender como o Ensino de História pode desenvolver uma educação antirracista através dos casos de racismo no futebol masculino brasileiro. Deste modo, buscamos analisar 05 casos de racismo no futebol brasileiro do período de 2022, relatados no “Observatório da Discriminação Racial no Futebol” da UFRGS, assim como compreender como esses casos foram noticiados em diferentes jornais online no Brasil. A pesquisa é de cunho bibliográfico e documental, utilizando o método qualitativo para análise dos dados. O referencial teórico parte dos estudos decoloniais com o intuito de compreender os casos de racismo no futebol e sua relação com o ensino de História para uma educação antirracista, tendo como foco a Lei 10.639/03. A escola é um dos espaços que legitimam o conhecimento, sendo uma das instituições mais poderosas para transformar uma sociedade, por isso acreditamos que por meio do desenvolvimento de uma educação antirracista poderemos construir uma sociedade mais empática e respeitosa. A análise dos casos demonstrou que os episódios de racismo no futebol são tratados de forma isolada e que, na maioria das vezes, os clubes limitam-se a publicar notas de repúdio, sem demonstrar um real compromisso com o combate ao racismo, o que dificulta avanços nesse processo. Por isso, é fundamental que o enfrentamento ao racismo ocorra de maneira coletiva, visando sua efetividade no meio esportivo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 131940001 - OSVALDO MARIOTTO CEREZER
Interna - 278736001 - FERNANDA MARTINS DA SILVA
Interna - 61729004 - REGIANE CRISTINA CUSTODIO DE FIGUEIREDO
Externa à Instituição - JOSELENE IEDA DOS SANTOS LOPES DE CARVALHO - UFMT
Notícia cadastrada em: 10/06/2025 15:55
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