Banca de QUALIFICAÇÃO: SOLAYNE GOMES MACIEL OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SOLAYNE GOMES MACIEL OLIVEIRA
DATA : 22/05/2025
HORA: 14:00
LOCAL: BLOCO L, SALA L34, MINI AUDITÓRIO DO CEI.
TÍTULO:

 

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA EM SOCIOLOGIA: um estudo da Lei Maria da Penha e as dinâmicas de combate à violência contra a mulher

 

   


PALAVRAS-CHAVES:

 Lei Maria da Penha. Violência. Gênero. Escola


PÁGINAS: 41
RESUMO:

 

Diante do cenário alarmante de violência de gênero no Brasil - onde uma mulher é agredida a cada 4 minutos (FBSP, 2024) -, esta pesquisa investiga o potencial pedagógico da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) como instrumento de desconstrução do patriarcado no ambiente escolar. Partindo do contexto de Mato Grosso, estado com taxas de feminicídio 40% superiores à média nacional, o estudo propõe uma intervenção crítica na escola pública, articulando legislação, educação e epistemologias feministas interseccionais. Os objetivos centrais são: (1) diagnosticar as percepções de estudantes sobre violência de gênero; (2) desenvolver metodologias pedagógicas alinhadas à Lei Maria da Penha; e (3) avaliar o impacto dessas práticas na desnaturalização de estruturas opressoras. A pesquisa adota a abordagem freireana de pesquisa-ação participativa, envolvendo 30 estudantes do Ensino Médio por meio de estratégias multimodais: cine documentário com a obra "Pra quem eu vou contar?", rodas de conversa dialógicas, Escape Room temático e exposição imersiva. Os resultados esperados incluem a criação de um modelo pedagógico replicável, capaz de romper ciclos intergeracionais de violência mediante o protagonismo juvenil. Dados preliminares sugerem que a gamificação de conteúdos legais e a valorização de narrativas locais potencializam o engajamento crítico, conforme proposto na articulação entre a Lei Estadual 10.792/2018-MT e as vozes das juventudes quilombolas e pantaneiras. Conclui-se que a escola, quando transformada em espaço de escuta ativa e produção coletiva de saberes, pode se converter em trincheira contra a naturalização das opressões. A pesquisa reforça o papel da Sociologia como disciplina insurgente, capaz de articular legislação protetiva e práticas educativas emancipatórias, oferecendo diversas perspectivas para o enfrentamento estrutural da violência de gênero.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 47504011 - SANDRA PEREIRA DE CARVALHO
Interna - 112972002 - EDNEUZA ALVES TRUGILLO
Interno - 80851006 - ROBERTO ALVES DE ARRUDA
Externa à Instituição - 347.074.828-48 - KARINA ALMEIDA DE SOUSA - UFMA
Notícia cadastrada em: 14/05/2025 16:36
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