O curso de Bacharelado em Ciências Econômicas está localizado no Campus de Sinop da UNEMAT e é vinculado à Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA). O curso iniciou suas atividades em 2001 e formou sua primeira turma em 2005. Desde então, já são 16 anos com egressos que estão presentes nas mais diversas atividades econômicas da região.
Após dois concursos (2006 e 2013) para preenchimento de vagas de professores e afastamentos para qualificação, o corpo docente encontra-se mais fortalecido para processo de ensino-aprendizagem. Com o fortalecimento das linhas de pesquisa de agronegócio, desenvolvimento econômico e finanças, elevou-se o número de projetos de pesquisa e extensão que envolvem os acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas.
A economia é a ciência que estuda os processos de produção, acumulação, distribuição e consumo de bens e serviços. A ciência econômica é multidisciplinar por definição, combinando conhecimentos das áreas de humanas e exatas.
O economista é o profissional que se dedica a acompanhar acontecimentos econômicos no país e no mundo e, baseando-se em modelos estatísticos e teorias econômicas, faz previsões de impactos econômicos na população, indústrias, política, sociedade e meio ambiente. Entre as responsabilidades do economista, podemos citar a elaboração de relatórios, orçamentos, estudos e análises, condução de pesquisas, orientação a investidores e criação de produtos financeiros. Nas empresas, esse profissional pode trabalhar em conjunto com especialistas em finanças e contabilidade, entre outros.
O profissional formado em Economia é conhecido como economista e exerce uma função importante dentro da empresa.
A formação em Economia permite realizar análises de mercado, identificando possíveis investimentos, oscilações em vendas, mudanças nos hábitos de compras dos consumidores, entre outros fatores que influenciam no crescimento e no funcionamento de uma organização.
O economista pode atuar em empresas de pequeno e médio porte, analisando o mercado regional e indicando aos gestores as melhores ações a serem tomadas, garantindo a saúde financeira da empresa. Em alguns casos, o economista é um dos principais gestores de uma pequena ou média empresa.
O crescimento do profissional na carreira de Economia vai depender da sua capacidade de análise teórica e percepção das ações de outras empresas, dos consumidores, dos governos e das nações.
Este profissional pode atuar em áreas como: Auditoria, Comércio Internacional, Economia Agroindustrial, Economia Ambiental, Mercado Financeiro, Perícia, Pesquisa, Planejamento Estratégico, Políticas Públicas, dentre outras.
Quando se fala em Economia, logo se pensa em cálculos. De fato, é preciso que o economista tenha facilidade com os números. Além da aptidão com a Matemática, o economista precisa gostar de leitura e se manter atualizado.
Ser dinâmico e ter capacidade de adaptação a mudanças mercadológicas são características fundamentais a um bom economista.
Por se tratar de um profissional capaz de analisar situações e variações do mercado nacional e internacional, o economista encontra boas oportunidades de emprego em empresas de grande porte ou que possuem operações comerciais com outros países.
Desde pequenas a grandes empresas, o profissional em Economia é contratado para contribuir com a gestão da empresa, e auxiliar nas decisões estratégicas. O poder público é um dos setores que mais contrata economistas.
Além de trabalhar no setor público e privado, o economista pode atuar na área de educação, se tornando instrutor ou professor de universidades.
O economista pode também ser um empreendedor e atuar como autônomo prestando consultorias a empresas. Institutos de pesquisa e empresas de jornalismo também costumam contratar esse profissional.
O curso de graduação em Economia ou ciências econômicas da Unemat, tem duração prevista de quatro anos e é oferecido na habilitação de bacharelado.
A estrutura curricular do curso apresenta disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Humanas e Políticas. O aluno também estuda sobre os processos de produção, uso, distribuição e acumulação de bens e riquezas.
Os economistas não possuem um piso salarial único em todo o Brasil. O Conselho Federal de Economia (Cofecon) estuda uma possibilidade de regulamentação de salário mínimo profissional para a categoria.
De acordo com a Tabela de Salários no Brasil, elaborada pela consultoria Robert Half e publicada pela revista Exame, o salário inicial de um economista é de R$ 3.000,00, podendo chegar a R$ 40.000,00:
-Economista Júnior: R$ R$ 3.000 a R$ 6.000
-Economista Pleno: R$ 6.000 a R$ 10.000
-Economista Sênior: R$ 10.000 a R$ 20.000
-Economista Chefe: R$ 20.000 a R$ 40.000
O levantamento salarial do site de empregos Catho indica que o cargo de economista tem salário médio nacional de R$ 3.151.
Já a pesquisa salarial do Site Nacional de Empregos (Sine) apresenta médias salariais que oscilam entre R$ 1.422 (iniciante em empresa pequena) a R$ 5.871 (nível master em empresa grande).
A profissão de economista está regulamentada pela Lei nº 1.411, de 13 de agosto de 1951. Para exercê-la, é necessário concluir o curso de bacharelado em Economia ou Ciências Econômicas e obter o registro profissional junto ao Conselho Regional de Economia (Corecon) do estado onde trabalha.
De acordo com a legislação, um economista pode exercer as seguintes atividades:
O mercado de trabalho para economistas é bastante concorrido e a maior quantidade de vagas está nos grandes centros urbanos. No setor privado, bancos, financeiras, seguradoras, corretoras, bolsa de valores e consultorias são as áreas que mais demandam economistas.
O setor público emprega a maior parte dos economistas no Brasil, que exercem a função em bancos públicos, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), no Banco Central, no Ministério da Fazenda, em secretarias estaduais, fundações e institutos.
A carreira acadêmica, como docente ou pesquisador, também é um a opção pra esses profissionais.
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